Um saludo aos amigos que gostam de enfurquilhar seja a trabalho ou lazer. Aos paisanos que amam a raça crioula, a melhor entre os eqüinos e fazem de sua convivência com o pingo, arreios, montaria praticamente uma religião das mais sagradas e puras, amadrinhada pelos caudilhos antepassados que se enchem de orgulho ao ver um vivente bem enfurquilhado batendo estrivo com sol
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Ficará sempre as tuas belas músicas amigo nos fazendo um costado
Guaíba lamenta a morte do Cantor José Claudio Machado
Faleceu na tarde desta segunda-feira(12), no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, o cantor nativista José Claudio Machado. Ele estava internado desde junho de 2011, com problemas pulmonares. Natural de Tapes, José Claudio mudou-se para Guaíba em 1986 e casou-se com Mirian Elizabete Quadros Machado. Ele completou 63 anos em 17 de novembro deste ano. O artista que será velado no Plenário da Câmara de Vereadores de Guaíba fez sua última apresentação em 14 de outubro de 2010, em comemoração aos 84 anos do município, durante a 14ª Expofeira Centro Sul, no Ginásio de Esportes Ruy Coelho Gonçalves, o Coelhão. O prefeito decretou luto oficial de 3 dias pela morte do cantor. “ O Rio Grande perdeu um grande artista, mas Guaíba perdeu mais: também um filho”, lamentou Henrique Tavares Carreira Foi o vencedor da Califórnia da Canção Nativa de 1972, com Pedro Guará, e levou Os Serranos a conquistar o Disco de Ouro em 1986. Dez anos depois, gravou o ótimo CD Milongueando uns troços, com Bebeto Alves Lançou 15 discos ao todo, entre trabalhos próprios, coletâneas e o CD Isto é Os Serranos, em 1985, com o grupo Os Serranos. Foi o primeiro disco de grupo nativista a vender mais de 100 mil cópias e ganhar o Disco de Ouro. Em 2004, revisitou sua carreira no DVD No Meu Rancho, gravado no sítio em Guaíba onde o compositor mora.
Fonte: http://www.guaiba.rs.gov.br/Noticias/2011/20111212_jose%20claudio/index.htm
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
CAVALGADA DO MAR 2012

Realmente, a Cavalgada do Mar, por sua envergadura é uma verdadeira vitrine. Para quem organiza, para quem participa e para quem se opõe ao evento. Vejam o que diz sobre o tema o jornal Zero Hora de hoje, dia 07 de dezembro:
"A Cavalgada do Mar, que percorre o litoral gaúcho todos os verões, enfrenta momentos decisivos.
Acionado por ONGs de proteção aos animais, o Ministério Público está propondo equipar cada cavalo com um chip. Dessa forma, será possível acompanhar as distâncias percorridas e fiscalizar possíveis exageros.
Enquanto isso o promotor Carlos Paganella está pedindo que uma espécie de pulseira de identificação seja colocada nas patas do equinos. - Não queremos proibir, apenas disciplinar, explica.
Entre os organizadores da Cavalgada do Mar, o sentimento maior é de tristeza.
Vilmar Romera, um dos idealizadores da iniciativa, acha impossível implementar as sugestões do Ministério Público: - Quem é que vai dizer para o cavaleiro que ele não pode participar?, pergunta.
Uma reunião na próxima semana tentará alinhar as posições."
fonte: Blog do Léo
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
LA FUNCION FAROLERO
Nesse final de semana que passou nosso querido amigo Carlos Rosa o “Bugiu” esteve presente na Exposição Morfológica realizada no Parque do Chimarrão em Venâncio Aires. Exposição essa organizada pelo Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos dos Vales do Taquari e Rio Pardo onde teve mais de 100 animais inscritos e o seu colorado LA FUNCION FAROLERO, se sagrou campeão cavalo menor e quarto melhor macho da exposição.
fonte: Amigo do Cavalo Crioulo
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Uma grande perda da raça
MORRE CRT GUAPO
Mais é difícil entender uma morte assim hein... Grande CRT Guapo, se foi.. lamentavelmente, não vai ter outro como você, PALABRAS MAIORES GUAPO! ganhador da FICCC 2003, e assim, mil de coisas impossíveis de detalhar! Na memória de todos sempre você vai estar, o cavalo mais caro da raça, MAIS VALEU CRT GUAPO!!
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Aulas de montaria
QUER APRENDER A MONTAR ??
O Centro Dom Honório irá ministrar, à partir de 01/10,
Aulas de Montaria
para adultos e crianças à partir de 6 anos.
Informe-se pelo fone: 51 98376955
VAGAS LIMITADAS!
O FREIO DE OURO é hoje um espetáculo esportivo. Inicialmente considerado somente como uma “ferramenta zootécnica de seleção”, a prova tinha como característica básica o AMADORISMO de seus competidores, focados na avaliação do fenótipo ( desempenho) dos animais, possibilitando a mensuração dos avanços genéticos dos caracteres de temperamento, senso vaqueiro e habilidade para a execução dos movimentos exigidos pela prova. A prova foi tomando vulto, cresceu e impulsionou a Raça Crioula para um patamar continental e passou do amadorismo ao profissionalismo na medida que esse crescimento se acentuava. As mudanças advindas dessa transformação foram sensíveis e estruturais. A conquista de novos mercados e a ampliação do mercado tradicional, promoveram um crescimento vertiginoso insuflado pelo carro chefe que é a Prova Freio de Ouro. A medida que a prova crescia , foi se consolidando o profissionalismo que levou à especialização, aprimorando as técnicas de preparo, de treinamento e de apresentação conseguindo elevar a prova do Freio de Ouro ao patamar de espetáculo esportivo equestre, inclusive com cobertura da mídia eletrônica, o que potencializa enormemente o alcance e a influência da competição a níveis nunca antes sonhados. Pessoas de todos os cantos do país , ligadas ou não ao mundo do cavalo, assistem e participam da competição, como fazem em qualquer modalidade esportiva. Um público de quase 20.000 pessoas aplaudem e torcem como o fazem nos estádios de futebol, de vôlei ou numa corrida de automóveis .É a competição e o espetáculo que motivam o público.
O profissionalismo no Freio de Ouro como qualquer esporte se caracteriza por vários aspectos : A ) pela especialização B ) pela retribuição pecuniária ao competidor ( pelo menos ao ginete) c) pelo individualismo e a valorização do “piloto vencedor” ( quem sobe ao pódium). d) transformação do conjunto atleta e do evento num agente de Merchandise para vender produtos e marcas vinculados a vitória. e ) acirramento da competição já que o resultado envolve ganhos de capital. A consequência extremamente positiva em decorrência da profissionalização do Freio são os efeitos da globalização midiática da Raça, do crescimento e da influência cultural do Cavalo Crioulo. Essa evolução da prova para espetáculo esportivo, deverá avançar ainda mais cumprindo seu papel de fomento da Raça baseado na COMPETIÇÃO. O que se construiu em 30 anos de Freio de Ouro deve ser aperfeiçoado de maneira que a competição torne-se cada vez mais “popular”, isto é, mais compreensível ao grande público e assim possa envolver mais adeptos e aficionados por todos os cantos do país e do continente. É inegável que a história do Cavalo Crioulo será contada antes e depois do Freio de Ouro, que serve de um marco divisório da Raça no Brasil e estende-se agora para os países da FICCC . Todo espetáculo esportivo está baseado na competição e na vitória da melhor performance. Esse é o modelo das competições esportivas que a partir de meados do século XX caminhou para a profissionalização, inclusive os jogos olímpicos que abandonaram a exigência do amadorismo permitindo e incentivando o profissionalismo principalmente em busca do PATROCÍNIO. O amadorismo nos jogos olímpicos era caracterizado pela superação de limites próprios e pela participação em condições adversas, isto é SEM ESPECIALIZAÇÃO. Com o advento do profissionalismo os jogos atraíram a mídia, e tornaram-se um negócio como outro qualquer, perdendo algumas características originais o que causou alguns problemas até agora insolúveis. O principal deles é a supervalorização do vitorioso( medalha de ouro ou freio de ouro) e a consequente desvalorização dos outros competidores. Começando pelo Freio de Prata ( medalha de prata) onde há uma situação expressa de derrota que permitiu ao adversário a conquista do Ouro.Na conquista do Freio de Bronze houve uma vitória sobre o quarto colocado, o que é mais expressivo sob o ponto de vista competitivo do espetáculo. O segundo colocado é aquele que foi derrotado pelo vencedor, e apesar de sua excelente atuação será lembrado sempre como aquele que perdeu o freio de ouro. Tudo leva a beatificação do vencedor e a banalização dos vencidos. Basta folharmos por exemplo o jornal oficial da ABCCC, CAVALO CRIOULO, na sua edição de agosto na página 16, para constatarmos esse fato bastando ler a sua manchete : DOIS DELES SERÃO VENCEDORES , num artigo que mostra os 96 finalistas de 2011. Não vai aqui nenhuma crítica ao jornal CAVALO CRIOULO, ou a matéria publicada. Pelo contrário, como mídia o jornal está corretíssimo em explorar o acirramento da competição, que em última análise é o que motiva o público. ESSE É O ESPÍRITO DO ESPETÁCULO ESPORTIVO : A BUSCA DA VITÓRIA E A CONSAGRAÇÃO DOS HERÓIS VENCEDORES.
FREIO DE OURO COMO FERRAMENTA DE SELEÇÃO
Ao lado de todas essas vantagens e avanços, do ponto de vista de fomento da Raça e popularização do esporte equestre Freio de Ouro ,nos deparamos com uma ambiguidade inevitável como criadores quanto ao aspecto zootécnico da seleção. A prova pretende selecionar os animais superiores num número diversificado de caracteres genéticos, tendo em vista o seu desempenho morfológico – funcional estabelecido no regulamento. Essa é uma pretensão inatingível do ponto de vista prático e técnico, por um lado pela complexidade e multiplicidade de caracteres genéticos envolvidos, em segundo lugar pela impossibilidade de definir quais as características de movimento determinam a superioridade do desempenho, e por último a quantidade de fatores ambientais que determinam a execução da prova que são completamente incontroláveis ou imensuráveis para determinar igualdade de condições aos competidores.. Selecionar um ou dois caracteres genéticos já envolve uma plêiade de genes combinados, selecionar uma quantidade grande de características ao mesmo tempo (morfologia, andaduras, habilidade em movimentos curtos, movimentos laterais, velocidade resistência, temperamento, aptidão vaqueira e maneabilidade além da docilidade e capacidade de aprendizado)é uma tarefa impossível. Outro ponto a considerar são os fatores imponderáveis da prova ( fator sorte)que variam drásticamente de competidor para competidor e comprometem a igualdade de condições exigidas para uma pontuação que revele a real capacidade de execução da prova. Exemplo clássico é a variação do comportamento do boi, que ora facilita e ora dificulta o movimento exigido. As provas que envolvem o trabalho com gado dependem muito da “colaboração” do boi para o bom desempenho do conjunto. Se por um lado esse fato torna a prova mais atrativa e imponderável, o que contribui para o espetáculo, por outro lado põe por terra a igualdade de condições dos animais testados ( fator preponderante na seleção). Poderia enumerar vários fatores que que anulam o aspecto técnico de seleção da prova, para não me alongar vou abordar somente o fator treinamento e apresentação, que é desnecessário frisar sua diversidade de métodos, qualidade, tempo de treinamento, quantidade de animais apresentados pelo ginete assim como seu peso .
O CRIADOR E O PÚBLICO Muito embora seja inevitável o envolvimento emocional quando um cavalo nosso está correndo, devemos nos lembrar sempre que o afetivo e o emocional não devem influenciar o selecionador. A emoção e a adrenalina são saudáveis, fazem parte do espetáculo e do esporte, mas devem passar longe da racionalidade da seleção. Público e criador se confundem no momento da disputa , mas separam-se definitivamente logo após o espetáculo. O criador consciente tem condições de tirar suas conclusões independentemente do resultado, que via de regra têm sido justos, apesar da subjetividade do julgamento. Muitas vezes um animal que por um motivo ou outro não venceu ou não alcançou uma classificação destacada, pode a critério do criador, ser considerado o melhor da prova, sem que se ponha em dúvida a qualidade do julgamento, é uma questão de critério de observação e compensação por falhas cometidas que se por um lado, os jurados são obrigados a penalizar a falha, por outro o criador atento pode ignorá-la, no caso de um fator ambiental causador da penalidade ( por exemplo o fator boi). Para o público valerá sempre a imagem do vencedor, do Freio de Ouro, isso é inevitável na disputa esportiva moderna.
Todos sabemos que participar da final do Freio já é uma vitória, mais ainda é estar incluído entre os catorze animais de cada sexo que disputam a segunda fase da prova. Na verdade qualquer dos finalistas da segunda fase pode sair vitorioso, dependendo de fatores muitas vezes alheios a supremacia funcional de um ou a deficiência de outro, ou seja, fatores imponderáveis e alheios aos parâmetros técnicos de seleção. Um quarto quinto ou sexto colocado no Freio é uma façanha digna de relevo, no entanto esses animais são relegados ao esquecimento. Para mim FREIO DE OURO SÃO OS CATORZE FINALISTAS . TODOS MERECEM OS LOUROS DA VITÓRIA. RESTA ENCONTRARMOS A FORMA DE PREMIÁ-LOS MELHOR, DE DARMOS O DEVIDO DESTAQUE E VALOR QUE TODOS ELES MERECEM. ESTE É O DESAFIO PARA TODOS NÓS . FAZER JUSTIÇA AOS CATORZE FREIOS DE OURO DE TODO ANO, SEM PERDERMOS A EMOÇÃO DO ESPETÁCULO!
fonte: cavalo crioulo ok
O FREIO DE OURO é hoje um espetáculo esportivo.
Inicialmente considerado somente como uma “ferramenta zootécnica de seleção”, a prova tinha como característica básica o AMADORISMO de seus competidores, focados na avaliação do fenótipo ( desempenho) dos animais, possibilitando a mensuração dos avanços genéticos dos caracteres de temperamento, senso vaqueiro e habilidade para a execução dos movimentos exigidos pela prova.
A prova foi tomando vulto, cresceu e impulsionou a Raça Crioula para um patamar continental e passou do amadorismo ao profissionalismo na medida que esse crescimento se acentuava.
As mudanças advindas dessa transformação foram sensíveis e estruturais.
A conquista de novos mercados e a ampliação do mercado tradicional, promoveram um crescimento vertiginoso insuflado pelo carro chefe que é a Prova Freio de Ouro.
A medida que a prova crescia , foi se consolidando o profissionalismo que levou à especialização, aprimorando as técnicas de preparo, de treinamento e de apresentação conseguindo elevar a prova do Freio de Ouro ao patamar de espetáculo esportivo equestre, inclusive com cobertura da mídia eletrônica, o que potencializa enormemente o alcance e a influência da competição a níveis nunca antes sonhados.
Pessoas de todos os cantos do país , ligadas ou não ao mundo do cavalo, assistem e participam da competição, como fazem em qualquer modalidade esportiva.
Um público de quase 20.000 pessoas aplaudem e torcem como o fazem nos estádios de futebol, de vôlei ou numa corrida de automóveis .É a competição e o espetáculo que motivam o público.
O profissionalismo no Freio de Ouro como qualquer esporte se caracteriza por vários aspectos :
A ) pela especialização
B ) pela retribuição pecuniária ao competidor ( pelo menos ao ginete)
c) pelo individualismo e a valorização do “piloto vencedor” ( quem sobe ao pódium).
d) transformação do conjunto atleta e do evento num agente de Merchandise para vender produtos e marcas vinculados a vitória.
e ) acirramento da competição já que o resultado envolve ganhos de capital.
A consequência extremamente positiva em decorrência da profissionalização do Freio são os efeitos da globalização midiática da Raça, do crescimento e da influência cultural do Cavalo Crioulo.
Essa evolução da prova para espetáculo esportivo, deverá avançar ainda mais cumprindo seu papel de fomento da Raça baseado na COMPETIÇÃO.
O que se construiu em 30 anos de Freio de Ouro deve ser aperfeiçoado de maneira que a competição torne-se cada vez mais “popular”, isto é, mais compreensível ao grande público e assim possa envolver mais adeptos e aficionados por todos os cantos do país e do continente.
É inegável que a história do Cavalo Crioulo será contada antes e depois do Freio de Ouro, que serve de um marco divisório da Raça no Brasil e estende-se agora para os países da FICCC .
Todo espetáculo esportivo está baseado na competição e na vitória da melhor performance. Esse é o modelo das competições esportivas que a partir de meados do século XX caminhou para a profissionalização, inclusive os jogos olímpicos que abandonaram a exigência do amadorismo permitindo e incentivando o profissionalismo principalmente em busca do PATROCÍNIO.
O amadorismo nos jogos olímpicos era caracterizado pela superação de limites próprios e pela participação em condições adversas, isto é SEM ESPECIALIZAÇÃO.
Com o advento do profissionalismo os jogos atraíram a mídia, e tornaram-se um negócio como outro qualquer, perdendo algumas características originais o que causou alguns problemas até agora insolúveis.
O principal deles é a supervalorização do vitorioso( medalha de ouro ou freio de ouro) e a consequente desvalorização dos outros competidores.
Começando pelo Freio de Prata ( medalha de prata) onde há uma situação expressa de derrota que permitiu ao adversário a conquista do Ouro.Na conquista do Freio de Bronze houve uma vitória sobre o quarto colocado, o que é mais expressivo sob o ponto de vista competitivo do espetáculo.
O segundo colocado é aquele que foi derrotado pelo vencedor, e apesar de sua excelente atuação será lembrado sempre como aquele que perdeu o freio de ouro.
Tudo leva a beatificação do vencedor e a banalização dos vencidos.
Basta folharmos por exemplo o jornal oficial da ABCCC, CAVALO CRIOULO, na sua edição de agosto na página 16, para constatarmos esse fato bastando ler a sua manchete :
DOIS DELES SERÃO VENCEDORES , num artigo que mostra os 96 finalistas de 2011.
Não vai aqui nenhuma crítica ao jornal CAVALO CRIOULO, ou a matéria publicada. Pelo contrário, como mídia o jornal está corretíssimo em explorar o acirramento da competição, que em última análise é o que motiva o público.
ESSE É O ESPÍRITO DO ESPETÁCULO ESPORTIVO : A BUSCA DA VITÓRIA E A CONSAGRAÇÃO DOS HERÓIS VENCEDORES.
FREIO DE OURO COMO FERRAMENTA DE SELEÇÃO
Ao lado de todas essas vantagens e avanços, do ponto de vista de fomento da Raça e popularização do esporte equestre Freio de Ouro ,nos deparamos com uma ambiguidade inevitável como criadores quanto ao aspecto zootécnico da seleção.
A prova pretende selecionar os animais superiores num número diversificado de caracteres genéticos, tendo em vista o seu desempenho morfológico – funcional estabelecido no regulamento.
Essa é uma pretensão inatingível do ponto de vista prático e técnico, por um lado pela complexidade e multiplicidade de caracteres genéticos envolvidos, em segundo lugar pela impossibilidade de definir quais as características de movimento determinam a superioridade do desempenho, e por último a quantidade de fatores ambientais que determinam a execução da prova que são completamente incontroláveis ou imensuráveis para determinar igualdade de condições aos competidores..
Selecionar um ou dois caracteres genéticos já envolve uma plêiade de genes combinados, selecionar uma quantidade grande de características ao mesmo tempo (morfologia, andaduras, habilidade em movimentos curtos, movimentos laterais, velocidade resistência, temperamento, aptidão vaqueira e maneabilidade além da docilidade e capacidade de aprendizado)é uma tarefa impossível.
Outro ponto a considerar são os fatores imponderáveis da prova ( fator sorte)que variam drásticamente de competidor para competidor e comprometem a igualdade de condições exigidas para uma pontuação que revele a real capacidade de execução da prova. Exemplo clássico é a variação do comportamento do boi, que ora facilita e ora dificulta o movimento exigido.
As provas que envolvem o trabalho com gado dependem muito da “colaboração” do boi para o bom desempenho do conjunto.
Se por um lado esse fato torna a prova mais atrativa e imponderável, o que contribui para o espetáculo, por outro lado põe por terra a igualdade de condições dos animais testados ( fator preponderante na seleção).
Poderia enumerar vários fatores que que anulam o aspecto técnico de seleção da prova, para não me alongar vou abordar somente o fator treinamento e apresentação, que é desnecessário frisar sua diversidade de métodos, qualidade, tempo de treinamento, quantidade de animais apresentados pelo ginete assim como seu peso .
O CRIADOR E O PÚBLICO
Muito embora seja inevitável o envolvimento emocional quando um cavalo nosso está correndo, devemos nos lembrar sempre que o afetivo e o emocional não devem influenciar o selecionador.
A emoção e a adrenalina são saudáveis, fazem parte do espetáculo e do esporte, mas devem passar longe da racionalidade da seleção. Público e criador se confundem no momento da disputa , mas separam-se definitivamente logo após o espetáculo.
O criador consciente tem condições de tirar suas conclusões independentemente do resultado, que via de regra têm sido justos, apesar da subjetividade do julgamento.
Muitas vezes um animal que por um motivo ou outro não venceu ou não alcançou uma classificação destacada, pode a critério do criador, ser considerado o melhor da prova, sem que se ponha em dúvida a qualidade do julgamento, é uma questão de critério de observação e compensação por falhas cometidas que se por um lado, os jurados são obrigados a penalizar a falha, por outro o criador atento pode ignorá-la, no caso de um fator ambiental causador da penalidade ( por exemplo o fator boi).
Para o público valerá sempre a imagem do vencedor, do Freio de Ouro, isso é inevitável na disputa esportiva moderna.
Todos sabemos que participar da final do Freio já é uma vitória, mais ainda é estar incluído entre os catorze animais de cada sexo que disputam a segunda fase da prova.
Na verdade qualquer dos finalistas da segunda fase pode sair vitorioso, dependendo de fatores muitas vezes alheios a supremacia funcional de um ou a deficiência de outro, ou seja, fatores imponderáveis e alheios aos parâmetros técnicos de seleção.
Um quarto quinto ou sexto colocado no Freio é uma façanha digna de relevo, no entanto esses animais são relegados ao esquecimento.
Para mim FREIO DE OURO SÃO OS CATORZE FINALISTAS . TODOS MERECEM OS LOUROS DA VITÓRIA.
RESTA ENCONTRARMOS A FORMA DE PREMIÁ-LOS MELHOR, DE DARMOS O DEVIDO DESTAQUE E VALOR QUE TODOS ELES MERECEM.
ESTE É O DESAFIO PARA TODOS NÓS .
FAZER JUSTIÇA AOS CATORZE FREIOS DE OURO DE TODO ANO, SEM PERDERMOS A EMOÇÃO DO ESPETÁCULO!
fonte: cavalo crioulo ok
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
domingo, 2 de outubro de 2011
Mas bah, que centaura essa china
Esse vídeo é conhecido mas vale a pena rever o que essa china consegue realizar no pingo, mas se olhares bem, ela usa uma espora de indicação. Mesmo assim, é bonito de ver o entrosamento entre cavalo e amazonas e o respeito da gineta com o matungo, usando movimentos de pernas, inclinação do seu corpo e uma manha no pega-mão.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
O GOOGLE MATOU O LIVRO
Sou do tempo de pesquisar meus trabalhos escolares, e até da faculdade, nas bibliotecas públicas, principalmente por não ter condições de adquirir os livros necessários, mas também porque não havia outros meios.
Hoje, se faz qualquer busca aos sete ventos da terra sem sair do rancho. É só acessar o Google ou similares.
E o resultado disto tudo é uma visão superficial das coisas, pouca disposição para escrever e, em conseqüência, a criatividade baixando a níveis paupérrimos. Poucos opinam. È só: Ctrl C e Ctrl V, ou seja, copiar e colar.
Mas os mais atingidos por isto tudo são os livros. Poucos escritores, verdadeiros heróis, ainda lutam por suas publicações. Sei por mim que já editei, individualmente, sete livros e, desde 2005, não publico mais nada.
Os problemas nem são tanto os custos da editoração, que circulam em torno de R$ 8.000,00 o milheiro para um livro de cem páginas. Se pagássemos á editora o valor de R$ 8,00 por livro e vendêssemos por R$ 20,00 a unidade, o que é um valor razoável, se poderia ganhar algum dinheiro. O problema é que se faz mil livros mas, em função da internet, não se vende duzentos. Estive proseando com o Ivo, gerente da livraria Martins Livreiro, especializada no regionalismo gaúcho e dá para se notar que a coisa está osca (cinzenta). O mesmo fenômeno acontece, até em escala maior, com o CD, fazendo minguar as gravadoras, músicos, compositores e toda a máquina engrenada no sistema. Mas não é nada, “boca” floreada. O pior está para frente!
Foto: Rodrigo Ramos
fonte: blog do léo
terça-feira, 27 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Baita filme
Assisti a pouco este grande filme que retrata um pouco da nossa história. Em mais uma brilhante atuação do paisano WERNER SCHÜNEMANN, representando o coronel Netto, o conteúdo deste filme além das belas paisagens, cavalos, tropilhas, cargas de tropas e coisitas mas, nos faz refletir e sobre como pelearam esses nobres republicanos. Segue um resumo da história
Antônio de Souza Netto, general brasileiro, é ferido durante a Guerra do Paraguai (1861-1866) e recolhido ao Hospital Militar de Corrientes, na Argentina. No hospital, o general percebe que coisas estranhas acontecem ao seu redor. Um paciente, o capitão de los Santos, acusa o cirurgião de amputar suas pernas sem necessidade. Nessa mesma noite, Netto recebe a visita de um antigo camarada, o sargento Caldeira, ex-escravo.
Rememoram o passado comum durante rebelião republicana no sul do Brasil, conhecida como Guerra dos Farrapos (1835-1845). É quando conhecem Milonga, jovem escravo que se alista no Corpo de Lanceiros Negros, sob o comando de Caldeira.
Rememoram também a Proclamação da República Riograndense e a revolta dos soldados negros, após a guerra, quando acontece um trágico encontro entre Netto, Caldeira e o jovem Milonga.
Netto recorda no exílio em Piedra Sola, no Uruguai, onde viveu na solidão e em convívio com os fantasmas do passado, e a descoberta do amor, já maduro, com Maria Escayola. Ms outra guerra se aproxima, a Guerra do Paraguai.
Agora Netto jaz na cama do hospital, com mais um desafio: vingar o capitão de los Santos. É isso que ele explica a Caldeira. Mas Caldeira tem uma surpresa: também precisa matar um homem. E assim, os dois veteranos soldados, unidos por um terrível segredo, caminham lado a lado para o último desafio daquela noite de surpreendentes revelações.
Embora não tivesse um perfil claramente definido como republicano, Netto era favorável às chamadas liberdades civis. Era contra a escravidão e nunca deixou de exercer sua liderança política.
Apesar de tantas batalhas, o guerreiro, com porte de herói galante, encontrou tempo para casar, ter duas filhas e cuidar de sua estância em Piedra Sola, distrito de Tacuarembó, no Uruguai.
O conflito do personagem com sua própria consciência, rememorando o período da República Rio-Grandense, proclamada por ele em 1836, após o combate do Seival, a derrota, o exílio e a solidão, são enfoques importantes do enredo que se passa no século XIX.
(texto extraído de prospecto do filme e do site oficial)
Assinar:
Postagens (Atom)