Um saludo aos amigos que gostam de enfurquilhar seja a trabalho ou lazer. Aos paisanos que amam a raça crioula, a melhor entre os eqüinos e fazem de sua convivência com o pingo, arreios, montaria praticamente uma religião das mais sagradas e puras, amadrinhada pelos caudilhos antepassados que se enchem de orgulho ao ver um vivente bem enfurquilhado batendo estrivo com sol

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Mais uma perda na raça

Morre Santa Elba Comediante, o "cavalo motor"

terça-feira, 25 de outubro de 2011

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Uma grande perda da raça

MORRE CRT GUAPO


Mais é difícil entender uma morte assim hein... Grande CRT Guapo, se foi.. lamentavelmente, não vai ter outro como você, PALABRAS MAIORES GUAPO! ganhador da FICCC 2003, e assim, mil de coisas impossíveis de detalhar! Na memória de todos sempre você vai estar, o cavalo mais caro da raça, MAIS VALEU CRT GUAPO!!


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Aulas de montaria



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A JUSTIÇA NO FREIO DE OURO






           O FREIO DE OURO é hoje um espetáculo esportivo.
           Inicialmente considerado somente como uma “ferramenta zootécnica de seleção”, a prova  tinha como característica básica o AMADORISMO de seus competidores, focados na avaliação do fenótipo ( desempenho) dos animais, possibilitando a mensuração dos avanços genéticos dos caracteres de temperamento, senso vaqueiro e habilidade para a execução dos movimentos exigidos pela prova.
         A prova foi tomando vulto, cresceu e impulsionou a Raça Crioula para um patamar continental e passou do amadorismo ao profissionalismo na medida que esse crescimento se acentuava.
        As mudanças advindas dessa transformação foram sensíveis e estruturais.
        A conquista de novos mercados e a ampliação do mercado tradicional,  promoveram um crescimento vertiginoso  insuflado pelo carro chefe que é a Prova Freio de Ouro.
        A medida que a prova crescia , foi se consolidando  o profissionalismo  que levou à especialização, aprimorando as técnicas de preparo, de treinamento e de apresentação conseguindo elevar a prova do Freio de Ouro ao patamar de espetáculo esportivo equestre, inclusive com cobertura da mídia eletrônica, o que potencializa enormemente o alcance e a influência da competição a níveis nunca antes sonhados.
       Pessoas de todos os cantos do país , ligadas ou não ao mundo do cavalo, assistem  e participam da competição, como fazem em qualquer modalidade esportiva.
       Um público de quase 20.000 pessoas aplaudem e torcem como o fazem nos estádios de futebol, de vôlei ou numa corrida de automóveis .É a competição e o espetáculo  que motivam o público.





O profissionalismo no Freio de Ouro como qualquer esporte se caracteriza por vários aspectos :
A ) pela especialização
B ) pela retribuição pecuniária ao competidor ( pelo menos ao ginete)
c) pelo individualismo e a valorização do “piloto vencedor” ( quem sobe ao pódium).
d) transformação do conjunto atleta e do evento num agente de Merchandise para vender produtos e marcas vinculados a vitória.
e ) acirramento da competição  já que o resultado envolve ganhos de capital.
      A consequência  extremamente positiva em decorrência da profissionalização do Freio são os efeitos da globalização midiática da Raça, do crescimento e da influência cultural do Cavalo Crioulo.
      Essa evolução da prova para espetáculo esportivo, deverá avançar ainda mais cumprindo seu papel de fomento da Raça baseado na COMPETIÇÃO.
      O que se construiu em 30 anos de Freio de Ouro deve ser aperfeiçoado de maneira que a competição torne-se cada vez mais “popular”, isto é, mais compreensível ao grande público e assim possa envolver mais adeptos e aficionados por todos os cantos do país e do continente.
      É inegável que a história do Cavalo Crioulo será contada antes e depois do Freio de Ouro, que serve de  um marco divisório da Raça no Brasil e estende-se agora para os países da FICCC .
      Todo  espetáculo esportivo está baseado na competição e na vitória da melhor performance. Esse é o modelo das competições esportivas que a partir de meados do século XX caminhou para a profissionalização, inclusive os jogos olímpicos que abandonaram  a exigência do amadorismo permitindo e incentivando o profissionalismo principalmente em busca do PATROCÍNIO.
      O amadorismo nos jogos olímpicos era caracterizado pela superação de limites próprios e pela participação em condições adversas, isto é SEM ESPECIALIZAÇÃO.
      Com o advento do profissionalismo os jogos atraíram a mídia, e tornaram-se um negócio como outro qualquer, perdendo algumas características originais o que causou alguns problemas até agora insolúveis.  
      O principal deles é a supervalorização do vitorioso( medalha de ouro ou freio de ouro) e a consequente desvalorização dos outros competidores.
      Começando pelo Freio de Prata ( medalha de prata) onde há uma situação expressa de derrota que permitiu ao adversário a conquista do Ouro.Na conquista do Freio de Bronze houve uma vitória sobre o quarto colocado, o que é mais expressivo sob o ponto de vista competitivo do espetáculo.
      O segundo colocado é aquele que foi derrotado pelo vencedor, e apesar de sua excelente atuação será lembrado sempre  como aquele que perdeu o freio de ouro.
Tudo leva a beatificação do vencedor e a banalização dos vencidos.
Basta folharmos por exemplo o jornal oficial da ABCCC, CAVALO CRIOULO,  na sua  edição de agosto na página 16, para constatarmos esse fato bastando ler a sua  manchete :
 DOIS DELES SERÃO VENCEDORES , num artigo que mostra os 96 finalistas de 2011.
      Não vai aqui nenhuma crítica ao jornal CAVALO CRIOULO, ou a matéria publicada. Pelo contrário, como mídia o jornal está corretíssimo em explorar o acirramento da competição, que em última análise é o que motiva o público.
ESSE É O ESPÍRITO DO ESPETÁCULO ESPORTIVO : A BUSCA DA VITÓRIA E A CONSAGRAÇÃO DOS HERÓIS VENCEDORES.


FREIO DE OURO COMO FERRAMENTA DE SELEÇÃO

Ao lado de todas essas vantagens e avanços, do ponto de vista de fomento da Raça  e popularização do esporte equestre Freio de Ouro ,nos deparamos  com uma ambiguidade  inevitável como criadores quanto ao aspecto zootécnico da seleção.
A prova pretende selecionar os animais superiores num número diversificado de caracteres genéticos, tendo em vista o seu desempenho morfológico – funcional estabelecido no regulamento.
      Essa é uma pretensão inatingível do ponto de vista prático e técnico, por um lado pela complexidade e multiplicidade de caracteres genéticos  envolvidos, em segundo lugar pela impossibilidade de definir quais as características de movimento determinam a superioridade do desempenho, e por último a quantidade de fatores ambientais que determinam a execução da prova que são completamente incontroláveis ou imensuráveis para determinar igualdade de condições aos competidores..
      Selecionar um ou dois caracteres genéticos já envolve uma plêiade de genes combinados, selecionar uma quantidade grande de características ao mesmo tempo (morfologia, andaduras,  habilidade em movimentos curtos, movimentos laterais, velocidade resistência, temperamento, aptidão vaqueira e maneabilidade além da docilidade e capacidade de aprendizado)é uma tarefa impossível.
      Outro ponto a considerar são os fatores imponderáveis da prova ( fator sorte)que variam drásticamente  de competidor para competidor e comprometem a igualdade de condições exigidas para uma pontuação que revele a real capacidade de execução da prova. Exemplo clássico é a variação do comportamento do boi, que ora facilita e ora dificulta o movimento exigido.
      As provas que envolvem o trabalho com gado dependem muito da “colaboração” do boi para o bom desempenho do conjunto.
      Se por um lado esse fato torna a prova mais atrativa e imponderável, o que contribui para o espetáculo, por outro lado põe por terra a igualdade de condições dos animais testados ( fator preponderante na seleção).
      Poderia enumerar vários fatores que que anulam o aspecto técnico de seleção da prova, para não me alongar vou abordar somente o fator treinamento e apresentação,  que é desnecessário frisar sua diversidade de métodos, qualidade, tempo de treinamento, quantidade de animais  apresentados pelo ginete assim como seu  peso .


O CRIADOR E O PÚBLICO
Muito embora seja inevitável o envolvimento emocional quando um cavalo nosso está correndo, devemos nos lembrar sempre que o afetivo e o emocional não devem influenciar o selecionador.
 A emoção e a adrenalina são saudáveis,  fazem parte do espetáculo e do esporte, mas devem passar longe da racionalidade da seleção. Público e criador se confundem no momento da disputa , mas separam-se definitivamente logo após o espetáculo.
      O criador consciente tem condições de tirar suas conclusões independentemente do resultado, que via de regra têm sido justos, apesar da subjetividade do julgamento.
       Muitas vezes  um animal que por um motivo ou outro não venceu ou não alcançou uma classificação destacada, pode a critério do criador, ser considerado o melhor da prova, sem que se ponha em  dúvida a qualidade do julgamento, é uma questão de critério de observação e compensação por falhas cometidas que se  por um lado, os jurados são obrigados a penalizar  a falha, por outro o criador atento pode ignorá-la, no caso de um fator ambiental causador da penalidade ( por exemplo o fator boi).
      Para o público valerá sempre a imagem do vencedor, do Freio de Ouro, isso é inevitável na disputa esportiva moderna.

QUEM É O VITORIOSO ?


      Todos sabemos que participar da final do Freio já é uma vitória, mais ainda é estar incluído entre os catorze animais de cada sexo  que disputam a segunda fase da prova.
      Na verdade qualquer dos finalistas da segunda fase pode sair vitorioso, dependendo de fatores muitas vezes alheios a supremacia funcional de um ou a deficiência de outro, ou seja, fatores imponderáveis  e alheios aos parâmetros técnicos de seleção.
      Um quarto quinto ou sexto colocado no Freio é uma façanha digna de relevo, no entanto esses animais são relegados ao esquecimento.
      Para mim FREIO DE OURO SÃO OS CATORZE FINALISTAS . TODOS MERECEM OS LOUROS DA VITÓRIA.
      RESTA ENCONTRARMOS A FORMA DE PREMIÁ-LOS MELHOR, DE DARMOS O DEVIDO DESTAQUE   E VALOR  QUE TODOS ELES MERECEM.
      ESTE É O  DESAFIO PARA TODOS NÓS .
      FAZER  JUSTIÇA AOS CATORZE FREIOS DE OURO DE TODO ANO, SEM PERDERMOS A EMOÇÃO DO ESPETÁCULO!

fonte: cavalo crioulo ok

1ª Mostra de Prataria e Guasqueria Crioula

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

domingo, 2 de outubro de 2011

Mas bah, que centaura essa china

Esse vídeo é conhecido mas vale a pena rever o que essa china consegue realizar no pingo, mas se olhares bem, ela usa uma espora de indicação. Mesmo assim, é bonito de ver o entrosamento entre cavalo e amazonas e o respeito da gineta com o matungo, usando  movimentos de pernas, inclinação do seu corpo e uma manha no pega-mão.

Parabéns Crioulo